domingo, 27 de fevereiro de 2011

E o cafézinho fica pra a próxima

Não é de hoje que Adilson Batista tem seu trabalho contestado, apelidado pelas torcidas dos clubes que treina de professor pardal, pelas mirabolantes formações e alterações táticas que aplica em seus trabalho, no Peixe não foge a regra.

O jovem treinador conseguiu um emprego no Corinthians após fazer ótimas campanhas no Cruzeiro, levando o time á uma final de Libertadores inclusive, sonho do alvinegro. Mas foi demitido em poucas rodadas, motivo? o time era líder absoluto com mais de 6 pontos de vantagem e dois jogos a menos, e após 8 rodadas sobre seu comando já era terceiro colocado.

No final do ano fechou com o Santos, time dono de um dos melhores elencos do Brasil e garantido na Libertadores por ter vencido a Copa do Brasil. O time praiano contratou bem, até fez bons jogos no início do paulistão, mas foi só estrear mal na libertadores empatando um jogo que o time tinha como certeza de vitória que um grande ponto de interrogação se formou sobre a cabeça de todos que acompanhavam o time da vila.

Para piorar, o Santos perdeu o clássico para o Corinthians que tinha um elenco de nível tecnico inferior. No dia seguinte a derrota no clássico uma padaria das redondezas da Vila Belmiro estendeu uma faixa com os dizeres, "muito faz quem não estorva. Fora Adilson"!



Adilson Batista bem humorado comentou na coletiva após ser indagado sobre a faixa:

- Estou tranquilo. Vamos procurar fazer um bom futebol, vencer o jogo (contra o São Bernardo, neste sábado, pelo Paulistão) e aí na segunda-feira vamos lá nessa padaria tomar um café - brincou o treinador.

Mas a tal vitória não veio. Pelo contrário, com péssimo futebol o Santos soa para conseguir um empate em 1 a 1 com o fraco time de São Bernardo, e pra piorar sua maior estrela, o Neymar perde a cabeça e de maneira sorrateira e vexatória dá um pisão na panturrilha do goleiro da equipe interiorana, logo ele que vivia reclamando de deslealdade adversária, deixando claro que na vila nada está bem. O treinador saiu de campo vaiado e muito xingado pela torcida, cabisbaixo, reconhecendo a dura fase.

A pergunta que fica é: E agora Adilson o café fica pra quando?

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