Às vesperas da final da Taça Guanabara contra o Boa Vista, Vanderley Luxemburgo faz um trabalho inusitado que, segundo o próprio treinador, é um exercício de movimentação e agilidade.
O treino consistia no treinador, com uma bola na mão, gritando o que o jogador deveria fazer e apontando os lados que ele deveria se movimentar. Parecia uma dança esquisita e engraçada demais:
No final do treino Luxemburgo explica a "brincadeira" que teve participação de Ronaldinho Gaucho, Thiago Neves e Botinelli:
- É um trabalho de agilidade que faço sempre com os jogadores que precisam de movimentação. Como o Ronaldinho está voltando da Europa, precisa de um trabalho de mudança de direção para avançar um pouco mais nesse sentido.
O Treinador mostra por que tem uma vasta galéria de titulos espalhados por todo o Brasil, de norte a sul, com estaduais, regionais e nacionais, e é mesmo não tendo o mesmo pique e não dando os mesmo resultados que tinha tempos atrás continua sendo um dos melhores treinadores do Brasil.
Porém, ontem pela manhã mostrou que não mudou nada. Seu orgulho e vaidade estão acima de qualquer coisa. O treinador que sempre foi criticado por conseguir vantagens econômicas indevidas, nos clubes onde passou, e por ter seus desejos acima do da equipe, demonstrou que isso ele ainda tem. Afirmando que o titulo mais importante é o que ele ganhar domingo:
- Para mim, o título mais importante vai ser o que eu ganhar domingo. Se eu não ganhar, não adiantou nada chegar à final invicto. Tem de juntar experiência com vontade de querer ganhar mais um título.
Quem fazia gols pela equipe e agarrava as bolas era o Luxemburgo sozinho? E o restante do time não estaria ganhando o titulo também? Para o Luxemburgo, como acontecia no Corinthians, Palmeiras e Cruzeiro, ninguem é tão importante quanto ele em lugar nenhum.
O Boa Vista que eliminou o Fluminense jogando de igual para igual, merece respeito apesar de ser uma equipe modesta. O titulo só virá quando o juiz apitar, mesmo o rubro negro sendo favorito e o Vanderley se achando o melhor de todos, até mais que seus próprios atletas.
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